A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA (CISA) tornou público recentemente um plano detalhado para incentivar a adoção responsável da Inteligência Artificial (IA). Este roteiro inovador surge em resposta à anterior Ordem Executiva do Presidente Biden relativa ao uso proativo da IA.
Alejandro N. Mayorkas, Secretário de Segurança Interna, enfatizou a agenda estratégica do Departamento de Segurança Interna (DHS) para otimizar o uso da IA e, ao mesmo tempo, abordar eficazmente os seus riscos potenciais para as defesas cibernéticas e infraestruturas críticas do país. Alejandro apoiou o roteiro da CISA, afirmando que este destaca precisamente como a agência irá harmonizar as suas operações com a estratégia global do DHS concebida para gerir a implantação de IA de forma responsável.
O roteiro cuidadosamente traçado divulgado pela CISA relaciona cinco grandes esforços liderados pela agência e traça sua tática focada em IA em segurança cibernética.
Em primeiro lugar, cumprir as leis e regulamentos estabelecidos, incluindo os que abordam as liberdades civis, os contratos públicos federais, os direitos civis e a privacidade, é fundamental ao utilizar a IA para reforçar a defesa cibernética.
Na segunda medida, a CISA pretende adotar uma abordagem proativa para avaliar os sistemas de IA e verificar a sua segurança inerente. O objetivo aqui é incentivar a implementação segura da IA em governos territoriais, entidades do setor privado, agências governamentais civis operadas pelo governo federal e estaduais, locais e tribais. Para ajudar nisso, a CISA planeja desenvolver melhores práticas para o desenvolvimento seguro de IA e constituir recomendações para a IA generativa de equipes vermelhas.
Em terceiro lugar, o roteiro sublinha a necessidade de permitir que as empresas protejam infra-estruturas críticas contra a utilização antiética da IA. Espera-se que isto seja alcançado através da promoção da cooperação entre diferentes entidades para enfrentar ameaças, vulnerabilidades e medidas de remediação relacionadas com a IA.
A quarta iniciativa envolve a comunicação e a colaboração com outras agências, o público e parceiros internacionais, com o objetivo de moldar perspetivas políticas pertinentes à IA e à segurança.
Em quinto lugar no plano está a expansão da força de trabalho com competências adequadas em IA. Isto envolve divulgação educacional sobre sistemas e técnicas de IA e busca de especialistas com habilidades adequadas. O treinamento interno da agência abrangeria as facetas jurídicas, éticas, técnicas e políticas da IA.
Jen Easterly, diretora da CISA, enfatizou a enorme promessa e os riscos potenciais que a IA representa para a segurança cibernética do país. Ela destacou ainda o seu plano estratégico centrado nas utilizações positivas da IA para melhorar as capacidades de segurança cibernética, mitigar as ameaças cibernéticas aos sistemas de IA e prevenir o uso expressivo das capacidades da IA que poderiam prejudicar a infra-estrutura crítica do país, da qual os americanos dependem todos os dias.
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